A Prefeitura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciou, nesta quarta-feira, a operação de novas câmeras para reconhecimento facial dos motoristas e caronas dos veículos que acessarem a Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, principal campus da instituição. Com a medida, a universidade pretende aumentar o controle sobre o acesso ao local e também poderá fornecer imagens de alta precisão para a Polícia Civil, em casos de ocorrências policiais que demandem investigação.
Somente entre janeiro e maio deste ano, já aconteceram sete casos de sequestro-relâmpago. A instalação dos equipamentos foi anunciada pela Reitoria há uma semana como parte de uma série de medidas para melhorar a segurança no campus. A próxima etapa será a adoção do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que garantirá a permanência de quatro viaturas e oito postos policiais 24 horas por dia.
Além disso, os profissionais responsáveis pela engenharia de tráfego da UFRJ e da CET-Rio vão se reunir para definir as alterações de tráfego que serão feitas no campus da Ilha do Governador, visando à segurança de alunos e professores. A decisão foi tomada em reunião na ultima semana entre o prefeito da UFRJ, Paulo Mário Ripper, e o diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Dinis.
A ideia, segundo a prefeitura da univesidade, é reduzir o fluxo de veículos que circulam nas vias dentro do campus. Ainda de acordo com a universidade, as alterações serão favoráveis às estratégias de segurança da Polícia Militar do Rio e ao menor impacto para os motoristas.
O Fundão tem, hoje, apenas 108 vigilantes concursados. Todos ingressaram na universidade em 1991, ano em que foi realizado o último concurso. Segundo o prefeito da UFRJ, Paulo Mário Ripper, os seguranças fazem a vigilância externa da entidade e são divididos em turmas de 18 por plantão. O governo federal extinguiu a função de vigilante em 2008 e passou a contratar terceirizados. Hoje, a universidade conta com 450 seguranças de empresas privadas.
Por:Extra
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