O Cruzeiro ainda carrega muito do time que levantou a taça sobre o Flamengo, no Mineirão. Dos 11 titulares na final, cinco devem estar em campo hoje (Fábio, Leo, Henrique, Robinho e Thiago Neves). Caso Mano Menezes opte por Raniel — em boa fase — ao invés de Barcos, serão seis.
No que se tornou uma marca registrada ao longo dos seis anos da gestão Bandeira, o Rubro-Negro passou por várias transformações. A equipe titular é formada por jogadores que sequer estavam no elenco há dez meses e por quem, na época, era reserva. Só Réver, Cuéllar e Diego faziam parte do time derrotado nos pênaltis.
Depois daquela final, o Flamengo já passou por duas trocas de treinador. Há apenas quatro meses no comando, Barbieri reconhece que seu oponente, o técnico mais longevo da Série A (dois anos e 13 dias), possui um trabalho mais consolidado. Mas, nem por isso, crê em favoritismo do Cruzeiro.
— Nossa equipe é diferente daquela. Vem de outro momento, numa crescente boa em relação aos números que temos apresentado ao longo do ano. E isso faz com que seja uma outra disputa. Mas não vejo o Cruzeiro como favorito, assim como não vejo o Flamengo — destacou o treinador rubro-negro.
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