A Indonésia iria encerrar as buscas por milhares de desaparecidos após o terremoto seguido de tsunami que atingiram a lha de Sulawesi em 28 de setembro, mas decidiu continuar o trabalho por mais um dia. O porta-voz da Agência de Prevenção de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, disse que a decisão de adiar o fim das buscas foi tomada após pedidos dos familiares dos desaparecidos. Segundo ele, o trabalho de reconstrução e recuperação da ilha pode levar dois anos. Governo adia fim das operações de busca após terremoto e tsunami na Indonésia A partir desta sexta, uma equipe de 15 pessoas ficarão de prontidão se houver pedidos para resgatar as vítimas, afirmou à Agência Efe, em conversa telefônica, o porta-voz em Palu da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), Yusuf Latif. Mais de 2 mil pessoas morreram na tragédia e estima-se que cerca de 5 mil habitantes continuam desaparecidos, muitas delas nos escombros de casas e prédios destruídos. Segundo o último balanço divulgado foram 2.073 mortes, a maioria na cidade de Palu. Quase 80 mil pessoas perderam suas casas e estão em abrigos improvisados. Cerca de 200 mil precisam de ajuda humanitária urgente. Comida e água potável estão em falta e muitas vítimas perderam tudo. As autoridades anunciaram que transformarão os lugares mais devastados em áreas verdes e um memorial. G1