Haddad disse que as pessoas saíram em defesa do ex-presidente porque reconhecem nele a liderança que pode devolver o país ao seu rumo. “Eleições servem também para elucidar, informar e, coletivamente, decidir o melhor caminho a trilhar. E nós queremos resgatar o Brasil para que no dia primeiro de janeiro novos ares soprem pelo país”, disse o candidato a vice.
“Quem tem que decidir quem vai ser o presidente é o povo. Achavam que estávamos blefando, até a ONU ratificar que o Lula tem direito de ser candidato”, disse Haddad, reafirmando seu compromisso com a defesa da democracia. “Ninguém me tira da cabeça que se o Lula for registrado ele ganha no primeiro turno. Falo como cientista político. A prisão dele é inconstitucional”, completou.
De acordo com Haddad, na segunda-feira (3/9) pela manhã ele se reunirá com Lula para definir as novas fases da campanha. “Toda semana a gente define a estratégia jurídica à luz dos acontecimentos”, disse. Haddad lembrou que, em sua última reunião com o ex-presidente, na quinta-feira (30/8), não imaginavam que o TSE iria julgar sua candidatura no dia seguinte, uma vez que a defesa nem havia sido apresentada. Não obstante, o Ministério Público entrou com ação na madrugada do dia 31, apenas 3 horas após a apresentação da defesa, e o TSE incluiu na pauta da sessão extraordinário do mesmo dia, apenas 19 minutos antes do prazo final para fechamento da pauta, a discussão sobre a candidatura de Lula . “A gente achou que Lula teria os mesmos prazos dos outros candidatos, mas não. Para ele, parece haver outra legislação. Com Lula, tudo se passa de maneira muito particular.Portanto, vamos levar a ele este novo cenário e debater”, disse Haddad.
Fonte; Site do Lula
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