Pegado disse que nunca viu durante a história dele de 30 anos no sindicalismo uma conjuntura de ataque aos direitos dos trabalhadores e dos sindicatos como a atual, resultante do golpe que levou o governo Michel Temer à presidência da República.
“Desde 2016 houve muita unidade entre os poderes e forças contrárias à organização dos trabalhadores que em um período muito curto fez com que os trabalhadores experimentassem um dos piores ataques da sua história. Um ataque elaborado e com a atuação do Executivo, Legislativo e Judiciário aliados à imprensa e aos empresários”, analisou o dirigente.
Centrais Sindicais unificadas Na opinião de Pegado, a unidade das centrais “é mais que fundamental neste momento”. Ele contou que o empresariado que apoiou a reforma trabalhista e a terceirização não vai parar enquanto o movimento sindical não for destruído. “Ao contrário deles, a nossa Agenda é democrática, queremos dialogar buscando saídas para a crise que penalizou o trabalhador brasileiro. Por isso o dia 10 de agosto é um ato importante, com todas as centrais, para ser a referência para mobilizações que tenham impacto para reverter o atual cenário”.
O Dia do Basta em 10 de agosto foi convocado por todas as centrais sindicais brasileiras com as bandeiras do combate ao desemprego, contra o aumento abusivo do gás de cozinha e em defesa da Previdência Social, que volta a ser alvo do governo de Michel Temer. Estão sendo construídas paralisações em todos os estados e um ato nacional na avenida Paulista em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), às 10h.
“Queremos o bem-estar para a população. Por isso elaboramos esse documento. Basta ter vontade política para implementar o que está na Agenda. Por isso é preciso massificar entre os candidatos à presidência ou qualquer outro candidato com condições de se eleger e incorporar essa agenda voltada para a retomada do emprego no país e do crescimento econômico. O candidato não precisa ir além está tudo apontado no documento”, enfatizou o sindicalista.
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