Agentes da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) conseguiram entrar na terça-feira (17) em Duma, principal cidade de Guta Oriental, região a leste de Damasco. A missão busca constatar se houve um ataque químico na região em 7 de abril.
Os especialistas da organização estão desde domingo em missão na Síria, mas ainda não tinha tido acesso a Duma porque as forças sírias e russas alegavam “problemas de segurança”.
O suposto ataque com armas químicas, atribuído ao governo de Bashar Al-Assad, deixou 40 mortos e dezenas feridos em Duma.
Especialistas internacionais chegam em Douma, na Síria
O regime de Assad e a Rússia, sua principal aliada, negaram qualquer envolvimento, acusando os rebeldes de fazerem uma “encenação”, e reivindicaram eles mesmo que uma missão da Opaq investigasse as “alegações”.
O Departamento de Estado dos EUA disse ter provas com “um nível muito alto de confiança” de que o governo sírio usou armas químicas, mas ainda trabalhava para identificar a mistura de produtos químicos usados na ação.
Em retaliação à suposta ação de Damasco contra Duma, EUA, França e Reino Unido lançaram 105 mísseis contra três alvos do programa de armamento químico na Síria na noite de sexta-feira (13)
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